Terça-feira, 1 de Setembro de 2009

Aos sonhos que vão diminuindo à medida que nos são saqueados da alma!

 

Se é para “brincar” e “despedaçar” vamos utilizar o que realmente é importante:
As palavras!
Sentidas…doridas, fingidas…doridas!
música: holly throsby

Inventado por alexiaa às 13:12
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Quinta-feira, 30 de Abril de 2009

Even...

 

 
Agito-me incomodada com um ligeiro calor.
A ansiedade é irritante e constante, rebelde e incontornável.
Na boca e porque te amo o sabor é de mel. Espesso…quente e macio!
Movimento-me sem norte e praguejo ameaças inconsequentes.
A falta de ar é inevitável e angustiante, inconveniente e lancinante.
O mel do tanto que te amo amacia-me a garganta. Denso ainda, morno apenas, docemente adequado!
 
Decido ser tal como sou…informo-te!
Decides ser tal como és…
 
Abrando amolecida com um ténue desanimo.
A tristeza é mais que um momento, profetiza e oculta.
Na boca e porque o amor permanece, o sabor do mel resiste. Aguado…frio e áspero!
Deito-me no escuro e prometo consciente uma distancia sem truques.
Respiro aliviada, suspiro esperançada e aquietada.
Esforço-me por fazer deslizar esta forma de amar. Amarga, gela-me os sentidos, arranha o imaculado!
 
 
À  Alexandra, que tal como eu adora um bom...Even:).
 
 
 
 
música: Alexandra...leaving!

Inventado por alexiaa às 01:15
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Quinta-feira, 9 de Abril de 2009

Revivendo uma invenção!

 

Nunca precisei de te consumir para te conhecer.

Durante o nosso tempo, aquele que me foi milagrosamente concedido pelo destino, usufrui-te embevecida, apaixonei-me naturalmente e vivi aqueles tempos com uma fé verdadeiramente ingénua. Admito que a certa altura a ansiedade tomou conta de mim, de nós, porque sempre me senti retribuída, mas a vontade de transpor o encantamento para o amor é o que ainda hoje me faz sentir esta espécie de frustração, esta dor por não saber de cor todas as tuas palavras, as lágrimas que não contenho sempre que te pressinto só, a náusea que me sufoca nos dias em que admito nunca mais poder sentir a tua convicção!
Querer saber de ti é uma constante na minha vida.
Interiorizar que isso não é mais possível é dor que transparece nas minhas atitudes.
Ansiar por encher este vazio é um aperto insuportável, uma incapacidade de viver em pleno emoções novas, o pavor de perder uma entrega nova!
As vezes fecho os olhos e vejo-te com asas…abençoando as minhas desajeitadas tentativas, incentivando-me a não desistir, amparando-me sempre que “desmaio”!
Muitas vezes a insanidade é tal que me sinto tentada a revelar o que um dia te segredei, a “mostrar-te” o tanto que aprendi…
Não…não é assim tão simples, até porque nunca precisei que me consumisses para saberes exactamente quem eu sou!
 
 
música: Rufus Wainwright, not ready to love

Inventado por alexiaa às 20:20
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Sábado, 28 de Fevereiro de 2009

Quase por encomenda...:)))

 

Deito me e não permito sequer que alterem o nome daquilo que faço. Chama-se divagar loucamente!
Senão vejamos:
Amanha não me posso esquecer de marcar o dentista para a miúda.
Mas caramba, porque raio fui eu entregar a alma? E agora como faço para recuperar aqueles sentires que faziam de mim a mulher que luta por ti independentemente da “bagagem” que trazes?!
Não interessa, logo resolvo…até porque a amizade é muito dúbia e ainda me pasmo com a relativização com que me presenteiam algumas pessoas, um dia a coisa até funciona mas eis que o que é suposto acontecer a seguir não acontece e os meus segredos recolhem para o meu corpo destemido.
Gritar não resolve nada com os miúdos.
Agora bradava para quem quisesse ouvir que me sinto aborrecida quando os teus deveres não se absorvem pelos meus vazios, não se enquadram na minha falta de “leis”.
A parede do quarto dos rapazes têm se ser pintada.
E como raio consigo estar quieta a ver-te pintar quando tudo o que quero é brincar ao filmes e transformar a minha obrigação num campo de batalha de sons e cores desregradas?!
E as reuniões escolares, os almoços, os banhos, as roupas...
E a espera pelas fodas, pelas manhas de sol perdidas no escuro do quarto, pelos jantares tardios em que me dispo duma personagem e revelo crueldades inconfessáveis…
O peso da palavra semana, a fadiga da duvida…Quis isto? Quero doutra forma?
Ai a espera… por aquele instante supérfluo que nunca me cansa, aonde nunca me entedio e que embebo avidamente na esperança de o reavivar nas insónias exaustas de tanta normalidade!
 
 
música: Boring, uma coincidência...:)

Inventado por alexiaa às 00:07
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Sábado, 21 de Fevereiro de 2009

Tenho pena de não ter memórias da tua devoção!

 

Lembro-me dum olhar em particular. Não porque achasse os teus olhos nada de especial mas muitas vezes sei que foram eles que me “cegaram” nos momentos mais físicos.
Nesse dia tínhamos uma distância razoável a separar-nos e estavas tranquilo, tão tranquilo que parecias querer dizer que não querias estar mais longe de mim, que não falharíamos desta vez e que me permitias “mergulhar” nas profundezas da tua intimidade sempre tão inacessível.
Recordo-me duma fraqueza, uma mensagem inesperada e desconcertante em que por alguma razão confessaste dor aguda devido à saudade. Senti-te vulnerável, tão vulnerável que parecias ter tomado consciência que pela primeira vez na tua vida o pôr do sol seria para sempre apreciado a meu lado e o amanhecer entrelaçado nos meus braços.
Não há como esquecer a musica que te surpreendeu. Porque nunca tinhas sentido aquela sonoridade a meio da sensualidade, porque consentiste os meus movimentos gananciosos, o meu pedido em tom suplicante, o meu querer sincero que te fez perder as reservas e aquecer o teu coração sempre tão distante do meu.
Ficam gravadas as loucuras incontáveis, o teu sossego na minha cama, as reconciliações carnais , as despedidas difíceis, os dias em que inesperadamente me pedias para não desistir e em que transportavas para o meu olhar uma certeza que eu estaria sempre…aqui!
(Perdi o rasto ás coisas que me inquietavam, esborratei as palavras secas e escondi para sempre as vezes que me senti sozinha).
Ainda sorrio sempre que te oiço dizer ingenuamente o quanto amas o meu amor por ti. Como se isso fosse natural, surpreendido com a minha indignação pacifica, chocado com a hipótese de existir outra forma de demonstrar fé no futuro!
Resta aquilo que só tu sabes!
Sobra aquilo que tu não sabes…fazer!
 
 
música: creep, os mesmos da outra:)

Inventado por alexiaa às 13:32
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Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009

Não me ames…ambiciona-me!

 

Claro que sinto a tua falta.
Falta daquela sensação única e etérea que é pespegar os meus dedos no teu peito, daquela ânsia latejante que é esperar que chegues de ar emproado e sorriso maroto, daqueles momentos de prazer que me fazem estar ali com calma e paixão a desejar que nunca saias de dentro de mim!
Claro que sentirei a tua falta.
Sentirei tristeza por mim, pelos sonhos que ocuparam os meus dias, pelo riso que surgia sempre que te sentia amar-me, pelo quente que me cobria corpo e alma!
Sentirei tristeza por ti, por não acreditares nas promessas que te insinuei, por não confiares na diferença que há na tua vida quando estas a meu lado, por não recordares todos os segundos plenos de paz que te proporcionei!
Sentirei tanta tristeza por nos, porque te sinto menos reservado só para mim, porque sou tão melhor se te tenho, porque não duvido que é um desperdício deixarmos de nos entreter um ao outro!
Sei, claro que sei que dói não te ter, que se quebrou qualquer coisa que parecia bater tão certo!
Saberei sim, que a tua dor será mais massacrante que a minha, que nos intervalos dos teus rituais seguros vais pensar na beleza da nossa instável e inigualável historia de amor!
Sinto e sei tanta coisa…perco tanto tempo enrolada nesta sabedoria que não vejo que as vezes resulta, outras não!
 
música: tindersticks, sometimes it hurts

Inventado por alexiaa às 20:44
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Quarta-feira, 4 de Fevereiro de 2009

À tarde voltei a sonhar…e voltaste a interromper!

 

Lá ao longe soam os sinos da aldeia.
Estou tranquila porque estamos nas tarefas habituais, agitada porque ainda não cruzamos o olhar, completa porque andas atrás de mim a “remendar” o que destruo, amuada porque faltou tempo para aquela paragem dos teus lábios no meu pescoço.
Mais perto os sinos dobram.
Penso que está perfeito, que tudo encaixa nesta nossa vida, que um dia desmancho a arvore de natal antes de Março, que finalmente instalamos a banheira dos nossos delírios e que mesmo na pressa das horas que se aproximam haverá sempre tempo para que nos acusem de cumplicidade excessiva!
Dentro do meu ouvido os sinos já não intervalam.
-Estou pronta, digo impaciente com um compasso teu que ainda não aconteceu mas que sei ser inevitável!
-Estas?, ironizas tu prevendo um esquecimento de ultima hora que não despoleta um arrufo graças ao teu compasso!
-Estas bonita!
-Pois sim!
O sino ecoa desenfreadamente.
Conversamos o caminho todo, as vezes repetes uma historia e eu finjo me surpresa, outras vezes debito palavras a uma velocidade atordoadora e sorris disfarçando o quanto me achas irracional.
Aumento o volume daquela musica que não te diz nada e que eu amo de paixão.
Metes-me a mão no meio das pernas para que pare de cantarolar.
Respiro em paz, sinto-te meu.
Aqueço-te a mão, fervilham-me os sentidos!
 
Trimmmm, o sino é a campainha e levanto-me estremunhada e revoltada!
Nem dou bom dia, quero voltar para aquela aldeia e usufruir do resto do sonho que começava a aquecer!
Em segundos estou lá outra vez. Sinto-te de novo a mão no meio das pernas, o compasso típico, o estagnar das horas, a determinação que estamos desajustadamente certos um para o outro.
Aviso-te do perigo precoce, puxas-me o cabelo ferozmente e manso, consentes que seja simultâneo e entranhas no meu domingo, na minha cama!
Roubas-me as quimeras amor…gracias!
 
 
música: barzin, the dream song

Inventado por alexiaa às 15:35
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Sexta-feira, 23 de Janeiro de 2009

Analiso por mim…nunca me repito:)

 

Imaginemos…
Uma mulher têm um companheiro, marido, amigo íntimo, amante, o que lhe quiserem chamar, e cruza-se de forma casual com uma outra que já teve esse mesmo homem.
Mesmo já sendo amigas a situação comum é existir algum constrangimento e bloquear alguns assuntos. Poderão facilmente comparar a forma picuinhas como ele dobra a roupa, as horas que passa a ver o canal odisseia, o jeito (ou a falta dele) que tem para a culinária ou até comentar ao de leve aqueles pequenos grandes defeitos que tanto as irritam.
No entanto não se atrevem a ir mais fundo, a partilhar confidências de como é a performance do rapaz a nível sexual, a expor sem pudor o que eles dizem durante a queca, a forma como indiciam numa mensagem que estão com tesão , as palavrinhas mais ternas dos preliminares e o arfar do clímax seguido dum após mais ou menos apressado no que toca à higiene:).
Tenho pena…seria para muitas mulheres uma surpresa arrepiante constatar a falta de criatividade do homem. Há um padrão comum que personifica uma personagem. Os homens, e não querendo mas querendo generalizar, não conseguem personalizar a coisa de forma a que a existir uma troca de informações cada uma delas se sinta única. Conseguem o milagre de “vomitarem” sempre as mesmas frases de amor, de prazer, de conforto e até as mais…”orgasmaticas”!
Um homem que diz “tão bom amor” à actual companheira, já o disse à anterior, não consegue sequer modificar o tom com que o diz!
Se diz no aconchego do fim “nunca até hoje nenhuma mulher me deu tanto prazer”, vai certamente proferi-lo descaradamente à que se seguir!
Se escreve “beijos, penso em ti…saudades tuas, adoro-te muito, têm uma boa noite, bjinhos doces(estrelares,luminosos,de paixão, etc e tal)” é porque já decorou aquele papel na perfeição!
E para finalizar a minha parte preferida. A conversa do cheiro:). Essa é declaradamente previsível. Se está habituado a farejar com um ar embevecido é certo e sabido que a anterior já foi elogiada pelo cheiro específico, a actual personalizada com um cheiro que o endoidece e a seguinte vai ser…bafejada:) com a mesma originalidade!
Troquem detalhes , é sempre uma mais-valia em qualquer altura desmancharem o boneco e quem sabe quebrar algumas rotinas ou no caso dum rompimento suspirarem de alivio!
música: salta de mim

Inventado por alexiaa às 13:19
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Segunda-feira, 19 de Janeiro de 2009

A olhar as estrelas que me deste...

 

Leva tudo meu amor, já nem a alma me faz falta, esta seca e surda, desfeita e cega de desgosto, encolhida e condenada a não voltar a sentir os cheiros que de vez em quando a enobreciam um pouquinho.
Guarda-a junto à tua…tem condensada ensinamentos únicos porque são muito meus, esta recheada de adrenalina emocional que a obriguei a assimilar, tem escondida uma entrega intensa e honesta…guarda-a meu amor, usa e abusa sempre que sentires frio!
Desculpa não ta oferecer incondicionalmente, preciso que permaneças com ela sob a condição de nunca a tentares recuperar, de nunca em hipótese alguma lhe sussurrares palavras de ternura, de nunca ma devolveres inocente e pura porque não a quero de volta jamais!
Tenho muito mais para te dar…um coração que de quando em quando me pede a alma de volta, uma memória que insiste em dizer que pertenço a algum lado, umas mãos que se colam insistentemente por mim inteira no vazio que deixou o presente que te dei, que te dou…
Toma conta de tudo o que te dou e se alguma vez te doer muito tens a minha permissão para juntares tudo o que desfizeres mais e escolheres alguém que necessite do que tu precisas agora!
O amor só dói quando preservamos o que apodreceu sem repararmos, doutra forma não magoa, não tem sentidos nem sentido!
Obrigada amor…pelo travo do caramelo que me deixaste, é só disso que preciso agora, é a única coisa real que ficou, o único calor que penetra no meu corpo despojado de tudo!
Abençoado sejas pela tua coragem…eu nunca arriscaria o tanto que conquistamos!
 
 

Inventado por alexiaa às 14:53
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Sábado, 17 de Janeiro de 2009

Baby...o proximo bang bang é meu, shot you down!!!

 

Sinto nojo, tanto nojo que dificilmente me imagino simpática!
Escrever não me apetece, sinto vontade de responder, de ouvir gente estúpida e desancá-las, ouvir pessoas inteligentes e ridiculariza-las, escutar desabafos de amigos e menospreza-los, oferecerem-me juras de amor e gargalhar de gozo!
Não te amarei até ao fim porque a traição atrai-me, não serei amiga incondicional porque as vossas historias enjoam-me de morte, não aprenderei mais nada, o que sei é mais do que suficiente e na futilidade é que esta o ganho, o descanso da alma.
Quero foder a vida a alguém, conspurcar o ambiente, gritar que não há segundas chances, errar a toda a hora, empinar o nariz e desdenhar de quem não mente, da integridade, do respeito!
Prometo-te casualidade eterna, ausência de projectos. Garanto-vos aturar os queixumes com frete, não disfarçar um bocejo com os desencantos de príncipes fajutos.
Vou voar…para a dimensão do que é real, para a certeza que descurei temporariamente. Cobrir-me de repulsa pelos corajosos e venerar a covardia, a dissimulação ,encorajar a ambiguidade, o obscuro!
Tudo o que temos é sangue…depende de nós a temperatura que lhe atribuímos!
Sangue frio meus amigos, muito sangue frio!!!
 
música: Uma voz fraquita mas que serve o proposito

Inventado por alexiaa às 21:20
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