Para já vou…
Vaguear por tempos carregados de emoção, por lembranças que me fazem vibrar a qualquer hora, por sensações que se confundem com a tua presença!
Logo mais vou…
Vestir-me a preceito e aparecer-te à porta, esbracejar disfarçadamente para te viciar no meu cheiro, encaixar-me no teu corpo e fazer-te usufruir da pele, do meu desejo, da paixão, da ganância que tenho que sejas só meu!
No beijo do cansaço vou…
Camuflar a perturbação, encolher os ombros, gelar o exterior, vestir-me contrariada!
Já na porta não vou…
Surpreender-me!
Amanha sei que vou…
Alimentar os meus dias com a recordação do teu beijo, duvidar dum novo amor porque a tua sombra persegue-me devastadora, deitar-me com ânsia de imaginar um reencontro!
Depois quero…
Retornar para te amar mais uma vez!
De
VdeB a 10 de Janeiro de 2008 às 12:02
A frustração é fodida!
Honestamente... até poderia apertar o cinto para o que daqui der e vier, mas prefiro assim, sem rede.
Ao Obelix não era dada a poção mágica, não necessitava, estava num permanente estado mágico pois ao que parece teria caído na panela da poção em tenra idade. De onde será que Goscinny e Uderzo foram buscar esta analogia?
Só ainda não percebi, isso é paixão ou tesão? Mas também não é isso que verdadeiramente interessa.
De
alexiaa a 11 de Janeiro de 2008 às 18:05
Xiiiii, foste “vasculhar” Novembro de 2005, o ano em ingenuamente julguei que o cinto era só para os outros:)
A minha ideia duma analogia não é clara, acho-as sempre pouco consistentes e temo que ao dissecá-las percam o encanto!
Tens razão, não interessa muito o que é, interessa que esta entranhado desde tenra idade:)
Comentar sem frete