A única coisa que me ocorre é repetir o que há um ano atrás escrevi.
Pensei várias vezes em “branquear” aqui alguns episódios imprescindíveis a um crescimento que de certa forma me foi imposto porque a verdade é que não me apetecia nada ter maturidade para resolver certos conflitos.
Sei que sou muitas vezes considerada uma menina mal comportada porque raramente sigo padrões de comportamento, porque me deixo arrebatar consecutivamente por ilusões pueris, porque faço quase sempre o que quero e digo sempre o que me apetece independentemente de ser ou não o que sinto!
Sempre foi muito mais fácil descambar em ataques brilhantemente arquitectados do que perder algumas “batalhas”, mas o sabor dum silêncio
condescendente vai certamente acabar por conquistar toda a minha impetuosidade!
E é isso que espero agora…aprender o valor de outros silêncios que não os “nossos”, saborear calada pequenas alegrias, doces momentos de paz.
E é isso que me vai surgir…saber como desfrutar da ausência de sons que adquiri como únicos, usufruir duma intimidade que não seja a dois ou se o for que não é aquela que vivi, imaginei, sonhei ou projectei!
Limites…este ano que escrevi por aqui trouxe-me limites.
Quanto aos dois anos de Reinvenção…subscrevo a Alexia aqui há um ano atrás!
“Faz hoje dois anos que comecei a escrever para ti, para ti que não interessa se existes, para ti que me inspiraste em noites de solidão, para ti que valorizei sem me preocupar com o facto de o mereceres, para ti que um dia eras um e no outro eras outro, para ti…que de mentira ou de verdade fazes parte da minha vida de tal forma que se torna impossível neste momento apagar-te!
Talvez…talvez quando fizer três anos…”
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